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António Gonçalves
Adobe Vermelho da Terra Ao som de „MUADIAKIMI“ construir um poema como se constrói uma cubata com barro e água da CACIMBA vê-lo engordar com o adobe vermelho da terra (vestí-lo como se veste uma MUMHUILA) na cabeça como DIZAMBA o colmo acastanhado capim seco em feixes como JINGINGA com janelas de MABAIA p'ra espreitar o dito "mundo civilizado" ou vê-lo passar pelas PORTAS DA AFRICANIDADE construir um poema com MUAMBA de dém-dém e SACA-FOLHAS p'ra variar ... Piando poesia Sempre que o dia se debruça sobre a maré de bruços a escuridão invade va dia como a noite ... A aura da saudade idade do tempo envolve o vazio. No cio. O auge das sensação encoberta descobre no drama do destino o pino de uma andorinha piando poesia! Experimentando experimento Exprimo. Aprumo estética experimental (poética) ciência qual mimo cimo da paciência apetência de experiências (várias) experimentando sem perimir não / perimétrica poesia experimental experimento experimentando poesia experimental. Intervalo com jindungu kabombo (intervalo o tempo como palavras IN CULTAS génese de saber OCULTO, cultivo amor (com/sem) culpa formal, forma-se a alma, desespiritualiza-se a matéria - oxalá cresçam pitangas no papel!) 29.05.2012 |
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poetenladen | Blumenstraße 25 | 04155 Leipzig | Germany
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